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Dentro de uma organização, o departamento de RH sempre foi uma das principais áreas de operação de atividades, uma vez que cuida das pessoas que lá trabalham e zelam para que todos os processos de pagamento, férias, abonos, gestão de saúde contratações e demissões aconteçam de forma eficiente, evitando possíveis problemas de desfalque e prejuízos à companhia. Mas esse papel resumido à uma pilha de papeis e holerites ficou para trás há algum tempo e sabemos disso.

Desde a pandemia no Covid-19, o RH passou a ganhar uma função muito mais importante e ligada ao objetivo final de cuidar de pessoas. Com os anos, foi-se compreendendo que o RH tem a missão de ser a maior fonte de apoio e cuidado ao colaborador da empresa, independente do seu tempo de jornada ou setor de atuação.

Já era sabido mesmo antes da pandemia que o RH é importante na retenção de talentos, pois fica dentro da sua lista de tarefas aplicar treinamentos e oferecer o que o colaborador mais precisa. Dentro do universo dos benefícios corporativos, um pacote de vantagens tem sido ofertado aos colaboradores ingressantes e já contratados.

Isso porque ir além do salário tem sido o ponto de decisão do colaborador entre deixar o local de trabalho para buscar outro emprego. Portanto, esta se tornou uma estratégia agressiva de retenção e atração de talentos. Levando todo esse cenário em consideração, nosso artigo irá abordar:

 

 

O que é a gestão de saúde corporativa

A gestão de saúde corporativa hoje vai muito além de oferecer um benefício como plano de saúde ou odontológico. Isso já é feito por muitas empresas que têm uma preocupação genuína com seus colaboradores faz e já se tornou um fator comum no conjunto de remuneração.

No entanto, na parcela de companhias que ainda não tem os benefícios corporativos de saúde, existe o desejo por receber este cuidado. De acordo com pesquisa do Instituto Ipsos, 39% dos colaboradores acreditam que as empresas deveriam oferecer planos de saúde de qualidade, e 19% deles dizem que as companhias deveriam se atentar mais com a saúde emocional das equipes.

Tem sido da responsabilidade do RH criar programas de saúde que envolvam diferentes grupos, desde as gestantes até os colaboradores que possuem doenças de risco. E este não é e nem pode ser um trabalho pontual, pois o maior desafio não é conseguir reservar recursos financeiros para oferecer o plano de saúde para o trabalhador, mas gerar engajamento sobre sua própria saúde.

No dia a dia interno na empresa, o RH precisa educar o colaborador a fim de que ele olhe para a própria saúde e se engaje a usar o plano de saúde que está ativado. Fica sob tarefa do RH mapear colaboradores com doenças crônicas, como as cardiovasculares, diabetes, câncer, obesidade, Mal de Alzheimer, renais e tantas outras que podem afetar as pessoas que fazem parte da empresa.

A partir deste mapeamento, o RH deve criar os programas de educação continuada que sejam efetivos para os públicos de maior risco, com o objetivo de alertar os que já têm as doenças para que se cuidem e evitem o avanço destas e contribuir pra os demais colaboradores que estão saudáveis a olharem para a própria saúde e garantirem o autocuidado.

Principais pilares da gestão de saúde corporativa

Pacotes de benefícios corporativos

É de extrema importância que a corporação ofereça um conjunto de benefícios corporativos, especialmente os de saúde. É relevante que este pacote faça sentido para o seu colaborador de acordo com a sua necessidade, dando a ele um que tenha cobertura em rede mais ampla de hospitais e clínicas, não em centros médicos afastados. O objetivo é facilitar o acesso à saúde.

Mapeamento de crônicos

Especialmente se a companhia é grande e depende de vários departamentos, é essencial na gestão de saúde saber quais são os colaboradores com doenças crônicas. Para isso, o gestor de RH e todo o departamento deve ter uma comunicação assertiva e direta com os líderes dos setores para apoiar neste mapeamento.

Gestantes

Com empresas grandes, vale a pena pensar nas futuras mães para criar um programa de acolhimento, atenção e cuidado. Para isso, guias com informações de pré-natal, orientação e incentivo à busca dos profissionais adequados fazem a diferença na saúde da colaboradora e do bebê.

Saúde mental

Com a pandemia, temas como saúde mental, doenças como depressão e Burnout ganharam destaque. Portanto, ter um canal de apoio e de confiança que o colaborador possa conversar é importante. Promova encontros de acompanhamento com psicólogos ou terapias remotas, se possível.

Educação continuada

O RH deve buscar os temas mais sensíveis dentro do universo de saúde corporativa, pensando em todos os possíveis públicos e prevenções. Tendo mais informações com o mapeamento de crônicos, fica mais fácil desenvolver os programas de prevenção. É importante educar o colaborador a olhar à própria saúde a fim de evitar complicações e custos maiores às empresas por afastamento.

Promoção de saúde

Investir em ações de promoção à saúde faz a diferença para o colaborador iniciar uma nova atividade física. Desenvolver um grupo de colaboradores para caminhada, corrida ou um esporte pode incentivar as pessoas à aderirem a um esporte ou atividade para se praticar no cotidiano.

Qual o papel do RH na gestão de saúde corporativa?

O papel do RH na gestão corporativa é de total inteligência, apoio e carinho ao colaborador. Mais do que nunca, sua responsabilidade é de cuidar de pessoas. Estruturar os programas que gerem mais acesso às informações e criem o senso de respeito à própria saúde são parte da rotina dos Recursos Humanos.

Desenvolver esse olhar sobre o indivíduo tem sido o ponto de virada de cultura das empresas, pois indo além do cuidado com o colaborador, a empresa ganha ao evitar faltas por idas à consultas médicas, afastamentos por saúde, reduz as taxas de turnover, aumenta os indicadores de qualidade de vida e bem estar e, claro, influencia positivamente a vida do colaborador além do expediente de trabalho.

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