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A humanização das relações passou a ser tema recorrente, especialmente no mercado de trabalho. Movimentos grandes e recentes, como o quiet quitting e o quiet firing surgiram, inclusive, a partir da falta desta sensibilidade das empresas para as pessoas que estão dedicadas dia a dia a elas. A liderança humanizada e a chave para o sucesso da gestão de pessoas.

O mercado de trabalho e os times de Recursos Humanos têm passado por grandes transformações para mudar a forma de liderar, não só em modelos de operação, mas também as pessoas que estão à frente das equipes. Entre as principais mudanças está a forma de enxergar cada colaborador sob sua individualidade e diferenças, não de forma padronizada, permitindo criar espaços diversos e inclusivos.

Compreender um pouco mais sobre gestão humanizada é importante não só para líderes, mas também para qualquer colaborador que queira saber mais sobre o tema. Um dia pode ser você na cadeira da gestão e estar preparado para cuidar do seu time será especial.

 

O que é a liderança humanizada

A liderança humanizada está ligada diretamente à gestão de pessoas. Tem ganhado espaço e relevância nas organizações como uma necessidade real de colocar energia e atenção ao bem-estar e cuidado do colaborador. Esta se tornou uma das estratégias mais incisivas pelas empresas para controlar taxas de turnover, absenteísmos e melhorar a visibilidade da marca como uma companhia que cuida de seus funcionários.

No discurso, a proposta é muito simples, mas o fato é que quem está à frente de projetos como estes, ou seja, o RH, depende de muita inteligência de negócios e sensibilidade para criar projetos que sejam vantajosos para a organização e impactem positivamente a vida e a saúde dos times.

A liderança humanizada foi implementada nas companhias para quebrar a frieza tão comum e conhecida nos corredores corporativos. Sem interação entre pessoas, autoritarismo entre chefes, falta de proatividade e autonomia para ideias são características contrárias à realidade da empresa que opera com uma gestão humanizada.

Dessa forma, a cultura organizacional é influenciada fortemente, pois como resultado da humanização das relações, vemos pessoas mais próximas, com confiança entre si, com iniciativas, promoção de inovação em projetos e processos, permitindo uma transformação positiva no ambiente de trabalho e contribuindo para a expansão e crescimento de resultados. 

 

Saúde e bem-estar em primeiro lugar

A gestão humanizada deve ir além da teoria e não se resumir à um discurso positivo. É preciso entregar, de fato, mais conforto e qualidade de vida para o colaborador. É fundamental que ele se sinta amparado e acolhido pela empresa quando ele mais precisar.

Dessa forma, compreender quais são as necessidades principais de sua equipe farão a diferença no momento de estruturar um pacote de benefícios corporativos que faça sentido para o dia a dia e realidade dos times. Além disso, pensar em diversidade, equidade e inclusão permite aproximar as pessoas para que não sejam vistas como diferentes dos demais diante de suas características ou escolhas de vida.

Com relação à saúde mental, por exemplo, é preciso desenvolver uma gestão com iniciativas que ajudem no bem-estar psíquico dos trabalhadores, para que sofram menos de Burnout, estresse ou agravem casos de depressão. Um plano de saúde com acesso a terapias remotas pode ajudar muito.

Ainda com relação à saúde do colaborador, vale estruturar projetos de mapeamento de pessoas com doenças crônicas como as cardiovasculares, câncer e diabetes para que estes sofram menos com seus sintomas, possam compreender a necessidade de um acompanhamento e tratamento e evitem o avanço de complicações. Ações de educação continuada para atenção ao autocuidado e acompanhamento de gestantes também podem ser ótimas iniciativas da gestão humanizada.

 

Como aplicar a gestão humanizada

Os resultados colhidos com a gestão humanizadas perduram por muitos anos se o projeto for bem aplicado. E este tipo de gestão depende de um planejamento bem estruturado, diversas equipes e análises específicas sobre a empresa.

Entenda o mercado e a sua companhia. Encontros de brainstorming com times de RH e lideranças estratégicas são importantes neste momento. É fundamental entender ideias e saber quais práticas já deram certo para ajustar ao cenário atual da sua companhia com base em características, como formato de gestão e pontos de atenção com colaboradores.

Crie modelos de gestão e busque apoio. Faça esboços do que você considera como projeto ideal de gestão humanizada, crie metas, projeções do que a companhia precisará mudar para estar adequada à este modelo. Faça o acompanhamento das mudanças de acordo com o cumprimento dos passos.

Junte-se a um grupo de líderes da empresa que sejam aderentes às novas ideias de modelo de gestão. Ter esse apoio da liderança permite colocar em prática de maneira mais fácil os processos de transição de mudança e, também, disseminar para as equipes os pontos positivos deste novo momento.

Aplique a gestão humanizada e analise métricas. Com os líderes atuando diretamente sobre os colaboradores e departamentos, desenvolva uma excelente comunicação para implementar os novos processos. O discurso assertivo ajudará a preparar os colaboradores sobre as mudanças e tornar esse momento mais confortável, garantindo maior aceitação e sucesso na implantação.

Por fim, analise os resultados na nova fase de gestão. Mensurar o que deu certo e o que precisa melhorar é importante para seguir gerando marcas de sucesso e manter a empresa no caminho correto.

A gestão humanizada é um modelo muito usado nas empresas, traz benefícios diretos nas relações interpessoais e interfere positivamente sobre colaboradores e líderes, garantindo maior produtividade, bem-estar e, claro, crescimento da companhia.

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