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Precisamos encarar uma realidade: a relação de muitas pessoas com o trabalho não é saudável. Apesar de, muitas vezes, ser difícil atribuir a culpa à empresa ou ao colaborador, continuar assim pode trazer consequências muito ruins, como a Síndrome de Burnout.

Com tantas mudanças acontecendo, como o advento do home office e o peso da pandemia da Covid-19, a forma como lidamos com o trabalho mudou muito, e com certeza isso afetou nossa vida como um todo.

Apesar de ser comum lidarmos com estresse, desentendimentos e situações desagradáveis no trabalho, o Burnout vai muito além disso, e é sobre esta síndrome que vamos falar hoje. Preparamos esse artigo para lidar com os seguintes assuntos:

O que é a Síndrome de Burnout?

A Síndrome de Burnout, também conhecida como Síndrome do Esgotamento Profissional ou só como Burnout, segundo definição da OMS, é uma síndrome causada por estresse crônico relacionado ao trabalho.

Isso significa que o Burnout não é uma doença, e sim um desequilíbrio emocional causado por situações estressantes no trabalho que são intensas e duradouras, levando a um esgotamento emocional e físico.

O Burnout está diretamente – e exclusivamente – ligado ao trabalho, o que não quer dizer que não afete toda a vida de quem sofre desse tipo de problema. Na verdade, uma pesquisa realizada pela FlexJobs revelou que 76% dos profissionais afirmaram que o estresse no trabalho afeta sua saúde mental. Este é um número bastante alto.

Apesar de estar comumente associada a profissões de risco ou de maior estresse, como policiais, profissionais da saúde, entre outros, qualquer pessoa pode enfrentar o Burnout, independentemente do ramo de atuação.

Causas do Burnout

Como falamos, esta síndrome é causada por um estresse crônico no ambiente de trabalho, mas isso ocorre de diversas maneiras.

Algumas das possíveis causas de Burnout:

Expectativa de tempo irreal

O home office e a pandemia causaram um aumento nos casos de Burnout. Vamos falar sobre a relação entre a pandemia e o Burnout mais pra frente, mas uma das coisas que esse momento pandêmico gerou foi, com certeza, mais tempo de trabalho.

Durante a pandemia, segundo um levantamento da Indeed, 53% dos profissionais que trabalhavam remotamente, afirmaram que estavam trabalhando mais horas do que o normal, com 31% dizendo que estão trabalhando muito mais tempo por dia do que antes.

Isso levou a menos tempo de descanso e a uma redução da diferença entre tempo de trabalho e tempo pessoal. A longo prazo, isso resulta em maior estresse e eventualmente, Burnout.

Maior volume de trabalho

Outro grande motivador do Burnout é o volume excessivo de trabalho. Profissionais que precisam entregar muito em pouco tempo podem desenvolver um estresse constante devido à natureza cíclica dessas entregas. Se essa situação não for tratada ou essa relação com o trabalho não melhorar, as chances de desenvolver a Síndrome de Burnout são grandes.

Relacionamentos ruins ou tratamento inadequado por colegas e superiores

De acordo com o The American Institute of Stress, 31% do estresse no trabalho vem de problemas interpessoais. Fala a verdade, 31% parece pouco, não é? Quantas vezes discussões, relacionamentos ruins com os colegas de trabalho ou problemas com os superiores não são os grandes causadores de estresse?

Se esse problema não é tratado de forma aberta, o que é comum, o estresse pontual pode se tornar em Burnout.

Falta de abertura para comunicação e apoio

Quantos profissionais se sentem à vontade para conversar com o RH ou alguém da empresa sobre alguma situação difícil no trabalho?

Não estamos falando sobre conversar com um colega, apesar de isso ser muito bom. Estamos falando de encontrar apoio e uma solução para os desafios do ambiente de trabalho com alguém que realmente possa ajudar e fazer algo a respeito.

Se sentir ouvido é uma das maiores necessidades do ser humano, e alguns problemas podem surgir quando não temos isso no ambiente de trabalho.

Falta de reconhecimento

Não se sentir reconhecido, seja financeiramente ou através de prêmios, incentivos e elogios, pode causar desânimo e consequentemente, Burnout.

A falta de reconhecimento é um dos grandes causadores de demissão no mundo todo, o que mostra o quão importante isso é para o bem-estar do colaborador.

Principais sintomas

Apesar de não ser uma doença, a Síndrome de Burnout traz consigo sintomas bastante sérios – até doenças – que precisam ser tratados.

Alguns dos principais sintomas:

  • Cansaço excessivo;
  • Irritabilidade;
  • Ansiedade;
  • Insônia;
  • Alterações no apetite;
  • Negatividade;
  • Desesperança;
  • Sensação de fracasso;
  • Pressão alta;
  • Alterações nos batimentos cardíacos;
  • Problemas gastrointestinais;
  • Dificuldade de concentração;

Sintomas como esses podem atrapalhar o dia a dia dos colaboradores, e até se desenvolverem e se tornarem problemas mais profundos, por isso é importante saber lidar com eles da melhor forma possível, como falaremos daqui a pouco.

O Burnout e a pandemia

Como falamos um pouco acima, a pandemia da Covid-19 causou uma grande mudança na relação das pessoas com o trabalho. Adicione isso ao estresse, medo e ansiedade que muitos vivenciaram, e temos um cenário propício para o Burnout.

Não é nenhuma vergonha ter passado ou estar passando por isso, mas sim um desafio que precisa ser vencido com as ferramentas certas.

Perder a linha divisória entre trabalho e vida pessoal é muito fácil quando seu local de descanso é o mesmo do local de trabalho, e foi isso que vimos acontecer durante os últimos dois anos.

Como tratar o Burnout

O Burnout é evitável e não é uma sentença para a vida toda. Separamos algumas formas práticas de aliviar e tratar os sintomas e as causas desta síndrome.

  • Busque apoio psicólogo;
  • Descanse;
  • Promova uma separação entre tempo de trabalho e tempo pessoal;
  • Pratique exercícios físicos;
  • Tenha hobbies;
  • Durma bem;
  • Se alimente bem;
  • Fuja da rotina de vez em quando;
  • Converse com alguém de confiança.

Como as empresas podem ajudar seus colaboradores

Se a Síndrome de Burnout é um problema dos colaboradores no trabalho, é claro que o RH precisa participar da solução. Porém, aparentemente, isso não tem acontecido. Segundo a consultoria Eagle Hill, 36% dos profissionais afirmaram que suas empresas não estão fazendo nada para ajudar com o Burnout dos colaboradores.

Sabemos que esse é um problema bastante profundo, mas queremos ajudar os setores de RH a auxiliar seus colaboradores de forma prática.

Abra canais de comunicação

Conseguir falar abertamente com o RH sobre o Burnout é essencial.

Um setor de recursos humanos que não promove um espaço para comunicação segura e aberta falha em sua tarefa mais básica, que é gerir os recursos humanos, isto é, as pessoas.

Estude a possibilidade de flexibilizar os horários e locais de trabalho

Mesmo que um pouco, permitir a flexibilização de horários ou permitir que os colaboradores trabalhem remotamente alguns dias da semana já pode aumentar e muito a saúde mental e emocional das equipes.

Enfatize a importância do equilíbrio entre vida profissional e pessoal

Não só fale sobre, mas realmente promova uma cultura de equilíbrio, respeitando a vida pessoal de cada um. Existe hora para trabalhar e hora para não trabalhar.

Repense os benefícios

O que seus colaboradores valorizam de fato? Entenda o que realmente eles precisam e querem, e considere novas oportunidades de benefícios e reconhecimentos.

Promova saúde em todos os sentidos

Muitas empresas estão oferecendo apoio psicológico profissional e ações de incentivo ao esporte. Com certeza medidas como essas são de extrema utilidade para o bem-estar dos colaboradores.

Como falamos, a Síndrome de Burnout não é uma doença nem uma sentença, mas pode ser tratada e solucionada! Esperamos que esse post tenha sido útil tanto para profissionais de RH quanto para colaboradores que possam estar passando por essa situação. Se é o seu caso, não deixe de procurar ajuda profissional!

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